sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Superpoderes


Quando somos crianças é normal que a gente tenha um super-herói preferido e que nas brincadeiras fingimos ter superpoderes e que salvamos todo o universo de algo terrível.
Parando pra pensar bem, não seria nada demais que tivéssemos superpoderes de vez em quando, eu não queria algo muito complicado só queria ter o poder de ficar invisível pra poder desaparecer quando quiser. Seria melhor do que ter que ficar onde não quero ficar e ouvir desaforos que não quero ouvir, não teria que conviver com pessoas que, teoricamente, deveriam torcer por mim, querer ver o meu melhor o meu bem, mas que não estão nem ai e nem se importam com o que eu passo e nem ligam se vão me magoar ou não, poder desaparecer nessas horas principalmente seria fundamental!
Gostaria que as pessoas tivessem o poder de medir as palavras e/ou de pensar antes de falar, palavras ferem mais que socos e pontapés, a dor de um soco ou de um pontapé machuca, dói, mas logo passa, o que foi dito não, machuca e machuca muito. Por mais que tentamos esquecer o que foi dito sempre volta a tona, o que foi dito não pode ser esquecido jamais, é uma ferida sem cura que sempre dói, por isso gostaria tanto que as pessoas pensassem muito antes de sair falando.
Enfim, querer não é poder...
Já que eu não tenho o poder de ser invisível e, pessoas não se importam de me machucar com palavras, vou ali no meu quarto, botar meu fone de ouvido e ficar no meu mundinho, num mundo que é só meu onde ninguém mais pode entrar, por que nesse mundo eu sou o que eu quiser ser, não escuto o que não quero e sou feliz! (Pelo menos tento!).
Enfim...


Beijos